O Diretor da ECD Sondagens Ambientais Marcos Tanaka Riyis participou, junto com outros 23 profissionais, do Groundwater Camp, uma etapa do Programa PIA desenvolvido pela Câmara Ambiental do Comércio de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo.
Foi um curso e treinamento excelente, que certamente contribuiu muito com a formação dos profissionais que lá estiveram, e permitiu uma grande troca de experiências, práticas e idéias. Os profissionais tinham diversas formações (Geólogos, Engenheiros, etc), origens geográficas (São Paulo - capital e interior, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul) e profissionais (Consultorias, Setor Público, empresas terceirizadas de sondagem e amostragem, etc), o que melhorou ainda mais o nível do evento.
Os docentes convidados (Vicente Aquino Neto, da CETESB, Claudia Varnier, do Instituto Geológico e Paulo Negrão, da Clean) fizeram ótimas explanações, esclareceram muitas dúvidas dos profissionais e permitiram uma troca aberta de idéias e experiências.
O primeiro dia foi dedicado à contrução, projeto, instalação e desenvolvimento de poços de monitoramento, de acordo com a norma brasileira 15.495 (partes 1 e 2), que contou com uma demonstração em campo da instalação de 1 poço de monitoramento realizado pelo método Hollow Stem Auger com uma sonda montada sobre esteira, da marca Geoprobe. Além da excelente parte teórica, mostrando os detalhes da norma e o que realmente é para ser levado em conta na instalação de um poço de monitoramento (e raramente é feito), foi possível observar, na prática, as dificuldades e imprevistos que ocorrem durante a sondagem.
O segundo dia foi dedicado à Hidrogeologia, teoria e interpretação dos ensaios mais utilizados: Slug Test, Bail Test e Ensaio de Bombeamento. Percebeu-se que a condutividade hidráulica é muito mais difícil que apertar os botões do Aquifer Test.
O terceiro e último dia foi dedidcado à amostragem de água subterrânea de acordo com a norma de purga e amostragem NBR 15.847. Um tema de certa forma polêmico e com uma série de variáveis, que foi muito bem explorado. Mais uma vez ficou claro que fazer o trabalho corretamente faz uma enorme diferença na interpretação dos resultados, e que isso, obviamente, tem um custo.
Para a ECD, o evento foi riquíssimo, tanto em termos de conteúdo, quanto em idéias para melhorar a prática das sondagens e amostragens, em troca de idéias, em divulgação do nosso trabalho, em conhecer pessoalmente as pessoas com quem só conversamos ao telefone, e em contribuição para que os trabalhos de investigação e remediação de áreas contaminadas fiquem cada vez melhor.
O único detalhe é que um evento desse nível e desse gabarito não contou com a presença maciça dos profissionais que atuam na área, especialmente das consultorias. Recomendo fortemente que esses estejam nos próximos cursos do programa. Realmente vale a pena
Sorocaba, 16 de novembro de 2010
Foi um curso e treinamento excelente, que certamente contribuiu muito com a formação dos profissionais que lá estiveram, e permitiu uma grande troca de experiências, práticas e idéias. Os profissionais tinham diversas formações (Geólogos, Engenheiros, etc), origens geográficas (São Paulo - capital e interior, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul) e profissionais (Consultorias, Setor Público, empresas terceirizadas de sondagem e amostragem, etc), o que melhorou ainda mais o nível do evento.
Os docentes convidados (Vicente Aquino Neto, da CETESB, Claudia Varnier, do Instituto Geológico e Paulo Negrão, da Clean) fizeram ótimas explanações, esclareceram muitas dúvidas dos profissionais e permitiram uma troca aberta de idéias e experiências.
O primeiro dia foi dedicado à contrução, projeto, instalação e desenvolvimento de poços de monitoramento, de acordo com a norma brasileira 15.495 (partes 1 e 2), que contou com uma demonstração em campo da instalação de 1 poço de monitoramento realizado pelo método Hollow Stem Auger com uma sonda montada sobre esteira, da marca Geoprobe. Além da excelente parte teórica, mostrando os detalhes da norma e o que realmente é para ser levado em conta na instalação de um poço de monitoramento (e raramente é feito), foi possível observar, na prática, as dificuldades e imprevistos que ocorrem durante a sondagem.
O segundo dia foi dedicado à Hidrogeologia, teoria e interpretação dos ensaios mais utilizados: Slug Test, Bail Test e Ensaio de Bombeamento. Percebeu-se que a condutividade hidráulica é muito mais difícil que apertar os botões do Aquifer Test.
O terceiro e último dia foi dedidcado à amostragem de água subterrânea de acordo com a norma de purga e amostragem NBR 15.847. Um tema de certa forma polêmico e com uma série de variáveis, que foi muito bem explorado. Mais uma vez ficou claro que fazer o trabalho corretamente faz uma enorme diferença na interpretação dos resultados, e que isso, obviamente, tem um custo.
Para a ECD, o evento foi riquíssimo, tanto em termos de conteúdo, quanto em idéias para melhorar a prática das sondagens e amostragens, em troca de idéias, em divulgação do nosso trabalho, em conhecer pessoalmente as pessoas com quem só conversamos ao telefone, e em contribuição para que os trabalhos de investigação e remediação de áreas contaminadas fiquem cada vez melhor.
O único detalhe é que um evento desse nível e desse gabarito não contou com a presença maciça dos profissionais que atuam na área, especialmente das consultorias. Recomendo fortemente que esses estejam nos próximos cursos do programa. Realmente vale a pena
Sorocaba, 16 de novembro de 2010
1o Dia - Apresentação Vicente
3o Dia - Apresentação Paulo Negrão
2o Dia - Ensaios Hidrogeológicos (Não, não é hora de folga...)
Vejam a distância do campo de provas para a sede do hotel: exercício não faltou...
No final, a prova
Marcos, excelente post! Fico muito feliz por saber que vc gostou do curso. Seu feedback é muito importante e valioso. Um grande abraço,
ResponderExcluirPaulo Negrão